A sigla CDI é muito comum no mercado de investimentos, a tal ponto que pessoas a confundem com uma aplicação financeira específica.
Mas, na verdade, estamos falando sobre um benchmark e um indexador. Ou seja, um índice que tanto serve como referência quanto como correção de determinados ativos.
Neste texto, vamos trazer todas as informações sobre o CDI para você dominar o assunto: conceito, como funciona e dúvidas frequentes.
Acompanhe!
O que é CDI?
CDI é a sigla para Certificados de Depósitos Interbancários.
Ele representa a média das taxas de juros praticadas entre os bancos, em operações diárias de empréstimos.
Na prática, sua principal função é servir como benchmark e indexador para a comparação e a correção dos rendimentos de diferentes investimentos.
Por exemplo, se um título remunera os investidores com 100% do CDI, isso significa que o comprador receberá como remuneração o valor integral da taxa.
Então, ele poderá comparar os juros pagos com outras aplicações atreladas ao índice.
De forma bem simplificada, um título que rende 110% do CDI seria mais atrativo ao investidor, nesse caso.
Como funciona o CDI
Por questões de segurança do Sistema Financeiro Nacional (SFN), todos os bancos que atuam no Brasil devem ter uma certa quantia em caixa diariamente.
Ou seja, eles precisam fechar o dia com o saldo no positivo, seguindo as regras do órgão.
No entanto, o gigantesco volume de operações diárias realizadas pode resultar em caixa no vermelho.
Se isso acontece, os bancos precisam fazer empréstimos uns aos outros, a fim de se manterem dentro das normas do sistema.
Evidentemente, o crédito fornecido entre uma instituição e outra não sai de graça. Então, os bancos cobram juros entre si nessas operações.
Há diferentes alíquotas praticadas entre as instituições bancárias. E a média de todas as taxas dos depósitos interbancários, registrados em certificados, é chamada de CDI.
Os empréstimos são lastreados com títulos públicos. Isto é, o banco que pega o dinheiro emprestado deve apresentar papéis do Tesouro Direto como garantia de que pagará pelo crédito solicitado.
Dessa forma, o CDI é uma alíquota que sempre acompanha de perto a taxa Selic - que é a base dos juros da economia e um importante indexador dos títulos públicos.
Dúvidas importantes sobre CDI
Quer conhecer mais detalhes sobre esse importante benchmark de investimentos?
A seguir, listamos outras perguntas e respostas sobre o índice.
Diferença entre CDB e CDI?
É comum fazer confusão com a sopa de letrinhas do mercado financeiro. Mas, vamos lá:
- CDB é a sigla para Certificados de Depósitos Bancários. Eles são títulos privados de dívidas, emitidos por instituições financeiras, e podem ser comprados e vendidos como investimento.
- CDI, como vimos, é o certificado que oficializa os créditos realizados entre bancos. Mas, na nossa vida prática, ele é o valor pago como juros em aplicações.
Então, você pode investir em CDBs com rendimento de 120% do CDI, por exemplo.
Nesse caso, considere o CDI como uma taxa, um indexador utilizado na correção do CDB, que é um investimento.
Quanto rende o CDI?
No geral, o CDI está sempre um pouco abaixo do valor da taxa Selic.
Por exemplo, no caso de uma Selic a 2% ao ano, a taxa CDI fica em torno de 1,9% no período.
Ou seja, são percentuais muito próximos.
Qual rende mais: CDI ou poupança?
A poupança remunera de acordo com a Selic.
Se a taxa está abaixo de 8% ao ano, a correção da caderneta segue esta regra: 70% da Selic + Taxa Referencial (TR).
Considere ainda que a TR geralmente é zerada.
Na prática, então, o rendimento da poupança será de 70% da Selic. É um percentual sempre abaixo do CDI, que costuma pagar em torno de 95% da taxa.
Na hora de investir, prefira aplicações que pagam o maior percentual possível do CDI. Há títulos privados que remuneram em 130% da taxa ou mais.
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