Investir ou poupar? Aplicar o dinheiro na bolsa de valores, comprar bitcoins, ouro, trocar por dólar, CDB, capitalização ou deixar tudo na poupança? Há ainda quem prefira guardar o vil metal embaixo do bom e velho colchão.

Essas são perguntas muito comuns na vida de quem começa a planejar sua aposentadoria com antecedência. O que fazer para ter tranquilidade financeira na hora do merecido descanso? Afinal de contas, como diz o samba de Paulinho da Viola, “dinheiro na mão é vendaval”.

Se você também tem dúvidas sobre investir ou poupar, continue a leitura e descubra o melhor caminho a seguir.

Investir ou poupar: eis a questão?

De acordo com a especialista em finanças pessoais Luciana Passini, da Passini Investimentos, o ideal é que a pessoa consiga guardar em torno de 30% do que ganha para dividir entre os dois objetivos: poupar uma parte e investir a outra.

“Esse montante precisa ser dividido entre o que vai ser guardado como reserva segura e o que vai ser investido, com possibilidade de ganho, maior ou menor, ou perda”, explica Luciana.

investir ou poupar?

Investir ou poupar: como garantir uma aposentadoria tranquila. Crédito: KT Stock photos / Shutterstock

“Quando falamos em guardar o dinheiro, geralmente estamos nos referindo a uma poupança, que não deixa de ser um investimento, com maior segurança, mas com um rendimento bem inferior”. Para a especialista, não vale a pena somente guardar o dinheiro, o que vai causar prejuízos pela desvalorização da moeda e pela inflação, nem investir tudo, correndo risco de fazer um mau investimento e perder dinheiro. “É preciso diversificar”, orienta Luciana.

O também especialista em finanças pessoais e colunista do portal do Instituto de Longevidade Hirbis Girolli concorda. E acrescenta que um bom planejamento financeiro com foco em uma aposentadoria tranquila, além de passar por essas duas coisas, também passa pelas demais bases da longevidade financeira: ganhar mais, gastar bem e proteger o seu capital.

Esses cinco passos estão descritos no e-book Longevidade Financeira, disponível para download ao final desta matéria.

De olho na aposentadoria

“Em se tratando de aposentadoria, existe ainda uma dificuldade que se destaca, que é a do poupar certo”, aponta Girolli. “Os níveis atuais médios de poupança, em relação à renda, estão muito distantes daquilo que é necessário para garantir a aposentadoria desejada pelas pessoas”.

Dentro do orçamento individual ou familiar, ele sugere que 25% da renda líquida seja destinada à proteção. Desses 25%, 5% são para os riscos mais imediatos a serem cobertos por seguros (invalidez, saúde, bem-estar etc.). Já os outros 20% devem ser direcionados a um conjunto de carteiras de investimento, em que pelo menos metade desse montante (10%) seja uma carteira com objetivo de longo prazo.

“Com esse objetivo de longo prazo na carteira, é possível correr um pouco mais de risco calculado (dentro do perfil de cada um, claro) em troca de uma rentabilidade superior”, afirma o especialista.

As 5 bases da Longevidade Financeira

Agora que você já sabe que poupar certo e investir melhor são passos que precisam ser dados em conjunto para garantir a sua longevidade financeira, é preciso atentar também para as outras 3 bases.

De acordo com Girolli, de nada adianta poupar e investir se você não se preocupar em ganhar mais, gastar bem e proteger o capital adquirido. Veja abaixo mais um pouco sobre os cinco passos.

Ganhar mais

Luciana lembra que ganhar mais faz parte da evolução pessoal, profissional e financeira de todas as pessoas.

“Assim como o dinheiro que, ao ficar parado na conta, não traz rendimentos, só despesas com taxas, se ficarmos parados sem buscarmos o crescimento profissional também não evoluiremos”, adverte.

E para o crescimento profissional, não há dúvidas de que se manter atualizado sobre as novidades do mercado e buscar aperfeiçoamento profissional seja o melhor caminho.


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Gastar bem

É importante frisar que guardar recursos para ter um futuro mais sossegado em relação às finanças requer certo freio no consumo presente. Inúmeros métodos de finanças pessoais falham porque a recomendação-padrão se resume a gastar menos do que você ganha.

A explicação não está errada. Mas ela, por si só, não é suficiente. Tão importante quanto respeitar os limites de gastos impostos por sua renda é fazer com que cada gasto traga o maior retorno possível em bem-estar.

Poupar certo

Habilidades como poupar certo exigem uma constante atualização de conhecimentos sobre o mercado. Fórmulas de poupar com mais inteligência que eram sucesso há cinco ou dez anos precisam ser revistas de acordo com o contexto que vivenciamos hoje, alertam os consultores financeiros.

“O cenário atual de taxa de juros [a Selic] baixa muda tudo por completo”, avalia André Roncaglia, professor de economia do Eppen/Unifesp (Escola Paulista de Política, Economia e Negócios da Universidade Federal de São Paulo) e sócio-fundador da Consultoria Stokos Economics Research. 

“Com esse quadro, as aplicações mais seguras do mercado estão rendendo ainda menos. Assim, quem quer ter maior retorno monetário no futuro tem mesmo que partir para investimentos mais agressivos.”

Investir melhor

Hirbis garante que não adianta investir melhor se você não se preocupar em ganhar mais, gastar bem e poupar certo.

“Investir melhor tem a capacidade de reduzir os esforços em poupança, deixar você com mais dinheiro no presente e ainda eliminar o estresse futuro”, comenta o colunista do Instituto de Longevidade.

Proteger o capital

Construir um patrimônio não é uma tarefa fácil, principalmente em meio a tantas crises financeiras pelas quais vimos ultrapassando no país. Por isso, da mesma forma que ganhar mais, gastar bem, poupar certo e investir melhor são passos fundamentais para garantir a sua longevidade financeira e, consequentemente, uma aposentadoria tranquila, é muito importante saber proteger o capital acumulado.

A proteção pode ser feita de diversas formas, mas sempre com muito planejamento e consciência. O ideal é que tudo seja feito com o acompanhamento de um profissional qualificado.

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