Muitas pessoas preferem continuar ativas na aposentadoria, socialmente conectadas, participando de suas comunidades e grupos, e, principalmente, economicamente ativas. A Pesquisa Aegon de Preparo para Aposentadoria 2018, lançada recentemente no Brasil pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, identificou um dado interessante sobre as expectativas dos entrevistados com relação ao período de aposentadoria. A maioria dos trabalhadores (57%) vislumbram alguma forma de transição para a aposentadoria em que eles continuem a trabalhar por um tempo (integralmente ou meio período) até pararem totalmente.


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As pessoas que cogitam continuar ativas na aposentadoria, pensam assim pois querem e precisam trabalhar. Globalmente, a maior razão escolhida para fazê-lo é para se manterem ativos fisicamente e com o cérebro alerta (56%). Outros 37% afirmam gostarem tanto do que fazem a ponto de pensarem em estender um pouco mais seus períodos de atividade.


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A pesquisa também apontou que 72% dos trabalhadores que planejam continuar ativas na aposentadoria o fazem devido a uma combinação de razões de renda – e poupança – incluindo ansiedades gerais sobre a sua renda e poupança na aposentadoria, preocupações sobre os benefícios da Seguridade Social, saldos dos planos de aposentadoria sendo menores do que o esperado, e outros.

Globalmente, os trabalhadores calculam que vão precisar de 68% de sua renda anual atual na aposentadoria para manterem seus padrões de vida. O dado alarmante é que apenas um quarto acha que irá conseguir essa renda de aposentadoria e 13% sente que vai conseguir cerca de 75% de sua renda necessária.

Ter uma renda mais tarde na vida fornece aos trabalhadores a oportunidade de atrasar o saque de seus benefícios de aposentadoria, o que pode significar benefícios mais elevados no futuro.


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Porém, mesmo com essa preocupação com relação ao futuro, a pesquisa mostrou que as pessoas não estão tão bem preparadas. Apenas 13% dos trabalhadores têm um plano de aposentadoria formal, enquanto 44% afirmam ter um plano, mas não formalmente. E 32% dos trabalhadores têm um plano B, no evento de se tornarem incapazes de continuar trabalhando antes da idade prevista de aposentadoria.

O estudo também identificou falhas na diversificação dos investimentos de aposentadoria. Quando perguntadas qual meio financeiro elas estão usando atualmente ou têm usado para se preparar para a aposentadoria, as pessoas mais frequentemente citam recursos do Estado/Seguridade (46%), seguido de contas de poupança/fundos de investimento (38%), uma plano de aposentadoria privado (29%), seguros de vida (24%) e investimentos como ações, títulos, fundos mútuos etc (23%). Apenas 19% citam um plano de benefício definido patrocinado pela empresa e, ainda menos, 16% citam um plano de contribuição definida financiado pelo empregado.

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