Quando o tema é educação para idosos, um Estado do país desponta: São Paulo. É o que mostra o IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade), desenvolvido pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, em parceria com a Fundação Getulio Vargas.

Elaborado com dados de 150 cidades grandes, que têm mais de 200 mil habitantes, o índice mostra como as cidades brasileiras estão se preparando para o envelhecimento da população.

Em educação e trabalho – uma das macroáreas do IDL –, são avaliados acesso ao ensino superior, desenvolvimento municipal – educação, desenvolvimento municipal – emprego e renda, docentes habilitados para o ensino de idosos, número de Instituições de ensino superior, número médio de horas-aula diárias, taxa de desocupação e taxa de distorção idade-série.

Chegar à liderança é um feito. Mas o próprio IDL mostra que mesmo quem está bem posicionado tem dever de casa a fazer. E, se fizerem, a nota no próximo ranking – que é elaborado a cada dois anos – pode ser melhor.

Conheça, a seguir, quais são as 5 melhores cidades em educação para idosos, segundo o IDL.

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1º São José do Rio Preto

A cidade abocanhou a vice-liderança em três dos oito quesitos: desenvolvimento municipal – educação (que engloba variáveis como matrículas, abandono e número de docentes em instituições do município), docentes habilitados para o ensino de idosos (Santos, no litoral paulista, ocupou a primeira posição) e número médio de horas-aula diárias. Mas em matéria de acesso ao ensino superior, ela desaba no ranking: cai para 74ª.

 2º Jundiaí

Estrategicamente localizada entre Campinas e São Paulo, a cidade paulista alcança o primeiro lugar no pódio ao conquistar o menor índice de distorção série-idade em todo o país. Permanece digna de nota em desenvolvimento municipal – educação. E, embora tenha se saído bem no número de instituições de ensino superior, o acesso a elas precisa melhorar, assim como o número de docentes no ensino de idosos.

3º Americana

Considerado um dos principais polos têxteis da América Latina, o município deixa para trás muitas cidades quando os temas são distorção idade-série e desenvolvimento municipal – educação, que abrange itens como o resultado do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), do Ministério da Educação. Mas precisa correr quando se trata de número de docentes habilitados para o ensino de idosos e acesso ao ensino superior.

4º Franca

A cidade, que é um dos principais polos calçadistas do país, destaca-se no número de docentes habilitados para o ensino de idosos e no de instituições de ensino superior – em ambos, ocupa a 5ª posição entre os municípios. Também tem uma das menores distorções na taxa de distorção idade-série. O acesso ao ensino superior, no entanto, faz com que perca posições no ranking, assim como o número médio de horas-aula diárias.

5º Piracicaba

Se há duas áreas em que a cidade se sobressai são no desenvolvimento municipal – educação e na taxa de distorção idade-série, com uma das mais baixas em comparação com outros municípios do país. Ela também se destaca no número de instituições de ensino superior e no de horas-aula aula diárias. Ainda pode evoluir em áreas como acesso ao ensino superior e número de professores habilitados para dar aulas a idosos.

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