Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) já podem contar com medicamento contra insuficiência cardíaca. Desde agosto deste ano, o Entresto (sacubitril/valsartana) passou a fazer parte da lista de medicamentos disponibilizados pelo SUS. O problema afeta hoje em torno de 3 milhões de pessoas em todo o país e é responsável por três vezes mais mortes do que o câncer de mama e o de intestino.

O Entresto é indicado para pacientes adultos com sintomas desencadeados por atividades cotidianas, mas que também ocorrem quando estão em repouso, como falta de ar; tosse; ganho de peso; palpitações; dificuldade para dormir; inchaço no abdômen, pés e tornozelos; náuseas; fraqueza; perda de apetite etc.


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De acordo com o estudo PARADIGM, realizado com 8.442 pacientes, o medicamento reduz em 16% o risco de morte por todas as causas e em 20% o risco de morte súbita, que é considerada uma das principais causas de morte por insuficiência cardíaca. Também reduziu em 21% a taxa de hospitalização em relação ao enalapril, tratamento usado anteriormente.

A incorporação do fármaco ao SUS aconteceu em menos de dois anos após seu lançamento (2017), tempo considerado recorde para os padrões brasileiros.

“Um medicamento de uso crônico incorporado ao sistema público em menos de dois anos após seu lançamento é, de fato, um marco. A incorporação pode ser traduzida no auxílio a milhares de pessoas sem condições de pagar pelo medicamento”, afirmou Ricardo Maykot, diretor de Acesso da Novartis, laboratório responsável pela fabricação do Entresto.

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