O amadurecimento do corpo feminino é um acontecimento natural. Porém, entre os fatos sobre a menopausa, existem diversos processos que podem ser desconhecidos para muitas pessoas. Algumas situações são conhecidas, como os principais sintomas – secura vaginal, calor excessivo, sudorese noturna, entre outros. Entretanto, há outros fatores que são poucos divulgados. Confira abaixo dez deles.

10 fatos sobre a menopausa

1. É o nome da última menstruação

Essa é um dos fatos sobre a menopausa menos conhecidos. Enquanto menarca é o termo adotado para a primeira menstruação, menopausa é, tecnicamente falando, o nome dado ao último período menstrual. Já o período que a antecede foi batizado como perimenopausa.

2. Só é confirmada após um ano

"A mulher só sabe que entrou em menopausa porque a próxima menstruação não vem mais por, pelo menos, um ano", afirma Lister Salgueiro, ginecologista da Clínica Fértilis.

3. Nem todas sentem o calorão

Comparado a uma labareda que percorre o corpo, o calorão tão famigerado atinge de 60% a 80% das mulheres na menopausa. As ondas de calor, chamadas fogachos, modificam em 4ºC a temperatura dos pés à cabeça em questão de segundos. "É um fenômeno neurovegetativo e deve ser tratado", observa.

Uma mulher se abanando, enquanto sente os sintomas da menopausa. Imagem para ilustrar a matéria sobre fatos sobre a menopausa.

Créditos: Fizkes/Shutterstock

4. Mudanças não ocorrem de uma hora para outra

Os sintomas são consequência das alterações hormonais que ocorrem pelo próprio envelhecimento dos órgãos sexuais femininos. As mudanças, porém, não ocorrem de uma hora para outra.

"No período próximo da data da menopausa, podem ocorrer irregularidade menstrual e outros sintomas relacionados à baixa produção de estrogênio, como ondas de calor, alterações de humor e ganho de peso", exemplifica Natan Chehter, geriatra do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

5. Copiar a reposição é arriscado

A reposição hormonal é alternativa eficiente para aliviar os efeitos da menopausa. Entretanto, ela é personalizada. Adotar a mesma indicação feita para uma amiga pode ser perigoso, já que o médico avalia individualmente os riscos do tratamento, sobretudo para quem tem histórico de câncer de mama ou de útero, entre outras patologias que exigem alternativas.

O tratamento não é isento de efeitos colaterais, podendo causar, por exemplo, aumento do risco de trombose.

6. Há versões precoce e prematura

A menopausa ocorre, em média, aos 48 anos de idade. Quando é identificada entre 40 e 48 anos, é classificada como prematura. Antes dos 40 anos, é denominada precoce. "Cada mulher tem uma programação genética", observa Lister.

7. Aumenta o risco cardíaco

A ocorrência de infartos e doenças cardiovasculares passa a ser maior, uma vez que o hormônio estrogênio "protege" o coração. Sendo assim, os cuidados precisam ser maiores, sobretudo entre fumantes, diabéticos e pessoas acima do peso, que já têm um risco cardiovascular maior. "Por isso, consultas médicas regulares, além de dieta saudável e atividade física, são fundamentais", frisa Natan.

8. Testosterona também ajuda

O hormônio sexual masculino, a testosterona, também pode ajudar no tratamento dos sintomas da menopausa. "Faz o mesmo trabalho da progesterona, sem os efeitos colaterais, e ajuda na disposição, força muscular e libido, sem o problema da osteoporose", argumenta Lister.

9. Osteoporose é mais frequente

O sistema osteomuscular também é afetado pela redução de estrogênio, como pontua o geriatra. Assim, há uma maior ocorrência de osteoporose, já que ossos se mostram mais fragilizados estruturalmente, aumentando o risco de serem fraturados.

É por isso que, após a menopausa, mulheres devem se submeter à densitometria óssea, além de outros exames para avaliar a saúde óssea, como dosagens de cálcio e vitamina D.

10. Gravidez pode acontecer 

A mulher pode engravidar a qualquer momento, já que o útero apenas "dorme" na menopausa, de acordo com a ginecologista. "A gravidez é obtida com ovodoação. A chance de uma mulher engravidar naturalmente é de 1 para 200 mil partos, mas o aborto nesta idade é de 50%", diz o médico.


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