Você sabia que o exercício físico pode te ajudar a prevenir o Alzheimer?

Vinte e um de setembro é o dia mundial de combate à doença de Alzheimer, problema que atinge mais de 1,2 milhão de pessoas no Brasil (IBGE, 2000). É uma doença que está associada ao envelhecimento. As taxas de prevalência apresentam aumento geométrico a partir dos 60 anos de idade, ultrapassando os 50% aos 95 anos. A taxa dobra a cada cinco anos e, ao redor dos 85 anos, é 9 vezes maior do que aos 69 anos de idade.

No entanto, é importante saber que é possível reduzir em mais de 50% as chances de desenvolver o Alzheimer através de algumas ações que você pode realizar. E uma delas é praticar exercícios físicos.

Atualmente, vários médicos já reconhecem o poder do exercício físico para a saúde do corpo e do cérebro. Um deles é o Dr. Leandro Minozzo, médico psiquiatra e geriatra, que defende que os exercícios físicos são melhores do que palavras-cruzadas para o cérebro.

Isso porque os exercícios são capazes de provocar mudanças nas estruturas cerebrais e melhorar as funções cognitivas. Nenhum remédio disponível atualmente é capaz de promover todos os benefícios que o exercício oferece.

Além disso, o exercício combate o envelhecimento porque produz enzimas antioxidantes que combatem as moléculas que aceleram o envelhecimento celular.

O risco de desenvolver a doença de quem se exercita cai pela metade quando comparado ao de pessoas sedentárias. O exercício aumenta o fluxo sanguíneo cerebral, libera várias substâncias que promovem a formação de novos neurônios e previnem a formação das placas beta-amilóides, responsáveis pelo desenvolvimento do Alzheimer.

Além disso, o cérebro recebe mais nutrientes através do sangue, aumentando sua atividade cerebral, melhorando, assim, a memória e garantindo seu bom funcionamento.

Recomendações dos Exercícios Físicos para prevenir o Alzheimer

Para que os exercícios físicos possam prevenir ou reduzir as chances do aparecimento da Doença de Alzheimer, você precisa seguir algumas recomendações. Veja a seguir.

1. O esforço ideal

O nível de esforço (intensidade) não deve ser leve demais porque o leve não promove aqueles benefícios; nem pesado demais a ponto de você não conseguir fazer e correr o risco de ter um problema. O ideal é fazer de forma moderada a intensa, por 20 a 60 minutos.

2. A regularidade faz a diferença

É preciso ter com regularidade. Isso significa fazer exercícios no mínimo 2 vezes por semana. Se você parar ou se fizer de vez em quando, você perde todos aqueles benefícios e o fator de proteção cerebral.

3. Uma aula com exercícios variados

A recomendação da OMS é realizar diferentes tipos de exercícios na mesma aula para estimular os músculos, o coração, a resistência, o equilíbrio e a flexibilidade.

Por isso, na mesma aula, faça exercícios de:

  • Condicionamento cardiorrespiratório, como caminhada, bicicleta e hidroginástica;
  • Força muscular, como ginástica, musculação e pilates;
  • Equilíbrio;
  • Flexibilidade, como os alongamentos.

Então, se você realmente quer prevenir o Alzheimer e manter a sua capacidade física e mental, você viu que os exercícios físicos são inegociáveis.

Eu sei que muita gente não gosta de fazer exercícios, mas reflita sobre a pergunta: o que você prefere: ter Alzheimer ou fazer exercícios físicos? Então, fica a dica: faça exercícios físicos e mantenha o seu cérebro saudável e longe do Alzheimer!

Importante: antes de começar a se exercitar, pergunte ao seu médico se você está apto a realizar exercícios físicos.

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