A solidão tem impacto direto no bem-estar e na qualidade de vida dos idosos. Vários estudos têm apontado a associação entre o isolamento social e a incidência de doenças crônicas. No Reino Unido, por exemplo, foi criado recentemente um Ministério da Solidão para combater o problema, que é tratado como uma "epidemia oculta".

Uma pesquisa da Universidade de Chicago (EUA) mostrou que ficar muito tempo sozinho pode aumentar o risco de morte em 14% entre as pessoas acima de 60 anos. Segundo o psicólogo e especialista John Cacioppo, que liderou o estudo, o estresse provocado por essa sensação induz respostas inflamatórias nas células, afetando, entre outras coisas, a produção dos leucócitos, estruturas que defendem o organismo de infecções.

Um outro trabalho, da Universidade de Brigham Young (EUA), comparou estatísticas de mortalidade e constatou que a solidão é tão prejudicial à saúde quanto fumar 15 cigarros por dia. Recentemente, a revisão de 23 artigos científicos levou pesquisadores da Universidade de York (ING) a concluir que a solidão aumenta em 29% o risco de doenças coronarianas e em 32% o de acidentes vasculares.

“Evitar o isolamento social é tão importante para a saúde quanto manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos. A solidão diminui as defesas contra as doenças emocionais, como a depressão, que são fatores de risco para os problemas físicos. Por isso, é imprescindível um ambiente propício para criar vínculos entre as pessoas, cultivar as antigas e criar novas amizades”, afirma Rodrigo César Schiocchet da Costa, geriatra da Cora Residencial Senior.

Alternativa

As atividades que estimulam o convívio social, como aula de teatro, dança, campeonato de videogame e sessões de cinema, têm levado cada vez mais os idosos a procurarem a Cora. É o caso da Ana Maria Benavente, de 78 anos, que chegou à Cora de cadeira de rodas, após fraturar a bacia. “Achei que viria só me recuperar aqui, mas gostei tanto que decidi ficar. Encontrei uma boa turma para conversar”, conta. Ana Maria, que é viúva e tem dois filhos, morava sozinha. Na unidade Ipiranga, ela convive com um grupo de mais quatro senhoras, ao qual se refere como “panelinha”.

Nair Mendonça Ribeiro Salomão, que fará 102 anos em abril, conta que em casa ficava muito sozinha e que na Cora está rodeada de amigos e tem sempre muitas atividades para animar o dia. E para Liziria Gonçalves Cesar, que veio de Balneário Comburiu, sua grande alegria são as amizades que fez no local. “Elas são como irmãs. Tenho grandes amigas aqui”, diz ela.

A Cora Residencial Senior é uma alternativa tanto para idosos independentes e que não querem morar sozinhos ou com a família, até os mais dependentes. Todos os residentes, além de receberem cuidados para a saúde, também são motivados a melhorar as condições físicas e mentais. A instituição oferece estadia de longa e curta permanência e o Sênior Day – opção em que o idoso passa o dia na Cora desfrutando de todas as atividades realizadas, da alimentação e contato com outras pessoas, e retorna à noite para a casa dos familiares.

Sobre a Cora

A Cora foi criada em 2015 para oferecer um residencial sênior moderno e romper com as ideias e modelos das antigas casas de repouso. Administrada pela Brasil Senior Living (BSL), tem como objetivo revolucionar o conceito de instituição de longa permanência, com uma experiência única de cuidado, carinho e acolhimento. Entre os diferenciais estão a localização das unidades em regiões estratégicas da cidade, a estrutura projetada e construída para atender às necessidades dos idosos, a visita aberta a qualquer hora do dia, o atendimento assistencial 24 horas e os serviços de qualidade com terapias modernas e atualizadas.

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