Retângulos de cores primárias delimitados por grossas linhas pretas projetaram Piet Mondrian (1872-1944), mas, nos quase 30 anos que antecederam esse despojamento, o holandês produziu paisagens carregadas de cores escuras e por vezes sombrias.

Aos poucos, o pintor foi se aproximando dos movimentos artísticos que aconteciam na Europa. Seus tons ficaram mais claros, e suas composições, mais ousadas, à medida que ele se aproximava dos pós-impressionistas Van Gogh e Georges-Pierre Seurat.

Após uma influência do cubismo, Mondrian procurou formas de abstrair a realidade e buscar a essência da imagem. Essa trajetória é a essência da mostra Mondrian e o movimento De Stijl, que o Centro Cultural Banco do Brasil exibe em quatro capitais.

Nela, o visitante pode “entender que aqueles retângulos coloridos, que povoam até hoje o imaginário do moderno e são tão facilmente reconhecíveis, não nasceram de uma hora para outra nem por acaso”, explica o curador, Pieter Tjabbes.

E a exposição não se esgota em Mondrian. Também apresenta a agitação provocada pela revista “De Stijl” (O Estilo), escolhida por grupo de artistas, designers e arquitetos para defender o neoplasticismo e a utopia da harmonia universal de todas as artes.

SERVIÇO

Quando: em São Paulo, até 4 de abril, no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, à rua Álvares Penteado, 112, Centro, tel. (11) 3113-3651/3652; de quarta a segunda, das 9h às 21h

Em Brasília, a partir de 21 de abril

Em Belo Horizonte, a partir de 20 de julho

No Rio de Janeiro, a partir de 12 de outubro

Quanto: gratuita

Informações: www.bb.com.br/cultura

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