O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon realiza nesta terça-feira (17), no Rio de Janeiro, o lançamento do projeto Gestão Pública para Longevidade (GPL), que tem como objetivo desenvolver e oferecer um treinamento a gestores públicos municipais para que as cidades estejam preparadas para os desafios de uma população cada vez mais longeva.

De acordo com o diretor do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Henrique Noya, esta é a segunda etapa de um trabalho inovador que se iniciou em 2017 com a criação do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), ferramenta desenvolvida em parceria com professores da Fundação Getulio Vargas para medir o bem-estar dos idosos nas cidades brasileiras.

“Trata-se de um marco importante para o país. O resultado da primeira edição do IDL mostrou que nossos municípios ainda precisam avançar em muitos aspectos para gerenciar adequadamente a expectativa de vida crescente e o envelhecimento populacional. As próximas décadas serão cruciais para garantirmos que as áreas urbanas possibilitem a participação de todos ao longo de seu ciclo de vida. E os gestores públicos municipais são os agentes que têm maior poder de impactar positivamente nessa melhoria das cidades”, declarou Noya.


Visite o site do IDL e conheça todos os dados da sua cidade.


O lançamento do GPL acontece com um workshop com duração de dois dias na sede da Universidade Corporativa Mongeral Aegon para debater e compartilhar práticas de gestão da longevidade em municípios. Entre os presentes, haverá gestores públicos e representantes de instituições interessadas no tema da Longevidade. A ideia é criar uma rede de troca e aprendizado, compartilhando conhecimentos e boas práticas para gestão e atração de investimentos. O projeto contempla ainda a realização de um curso de Gestão Pública para Longevidade, com data prevista para novembro deste ano.

O Projeto Gestão Pública da Longevidade é financiado pelo Ministério de Direitos Humanos, com recurso do Fundo Nacional do Idoso, após passar por um processo de seleção com mais de 200 organizações da sociedade civil. “É um grande reconhecimento do nosso trabalho, que vai levar metodologias inovadoras como o IDL para o setor público. E vale sempre ressaltar que, ao incrementar o bem-estar municipal para a longevidade, pessoas de todas as idades são beneficiadas, além de o município tornar-se mais atrativo para investimentos”, destacou o gerente institucional do Instituto de Longevidade, Antônio Leitão.

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