A greve dos Correios, iniciada nesta segunda-feira (12) em todo o território nacional, segue por tempo indeterminada, de acordo com a Federação do Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos Similares (Fentec). Segundo órgão, os funcionários protestam contra mudanças no plano de saúde, que, se aprovadas, envolvem a cobrança de mensalidades e deixam de dar cobertura a pais, filhos e cônjuges dos funcionários.

Os funcionários também reclamam da terceirização da área de tratamento e de outras medidas propostas, como a suspensão das férias dos trabalhadores, a extinção do diferencial de mercado, a privatização da estatal e a redução dos salários da área administrativa. Recentemente, a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) anunciou o fechamento de mais de 2.500 agências próprias em todo o Brasil.

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O caso está no Tribunal Superior do Trabalho aguardando julgamento. Na última sexta-feira (9), a Justiça suspendeu a taxa extra de 3 reais que os Correios pretendiam cobrar para entregas na cidade do Rio de Janeiro. Uma liminar também impediu o aumento no preço do frete para entregas do Mercado Livre, um dos principais clientes dos Correios.

A empresa afirma que as medidas são necessárias para tentar equilibrar seu caixa e aguarda a decisão do TST para tomar as medidas necessárias. Entre 2013 e 2017, o prejuízo dos Correios foi superior a 6 bilhões de reais.

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