Outubro é o Mês do Idoso, comemoração instituída em 2006 para lembrar a criação do Estatuto do Idoso, em 1º de outubro de 2003. Para celebrar a data, como faz há 3 anos desde a sua criação, o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon criou a campanha “Respeite. Reconheça. Repense seus conceitos”.

Composta por um filme publicitário e várias intervenções nos perfis das redes sociais do Instituto, a campanha tem o objetivo de chamar a atenção dos brasileiros para a quantidade crescente de pessoas com mais de 60 anos que sofrem preconceito etário na sociedade e, principalmente, no mercado de trabalho.


Clique aqui para conhecer a página da campanha do Mês do Idoso. Apoie nossa causa!


“Até 2060, a expectativa é de que haja 73 milhões de idosos no Brasil e o país não está se preparando para isso”, destaca Bruno Varandas, gerente de Marketing do Instituto. Ele explica que, ao contrário do que acontecia há algumas décadas, os idosos de hoje são infinitamente mais ativos e estão em condição de continuar produzindo e trabalhando, mas esbarram na dificuldade de se manter no mercado de trabalho.

“São vistos como funcionários ultrapassados, quando na verdade, são experientes e pacientes para ensinar e aprender, numa troca de conhecimento que só traz benefícios às empresas”, afirma Varandas.

Assista abaixo ao vídeo da campanha

O filme publicitário foi produzido pela agência Domínio Público. Nele, homens e mulheres acima dos 60 anos questionam por que foram promovidos a aposentados se ainda têm tanto a oferecer. A campanha retrata uma dura realidade enfrentada diariamente pelas pessoas dessa faixa etária. Dados do Pnad Contínua mostram que, aos poucos, essa realidade vem se modificando. No primeiro trimestre de 2017, o número de trabalhadores empregados com mais de 60 anos passou de 24,3% para 27% do total, na comparação entre o 1° trimestre de 2012 e o mesmo período de 2017. Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, mostram que o número de trabalhadores idosos atuando formalmente no mercado cresceu 58,8% nos últimos cinco anos.

Mas Varandas ressalta que ainda há muito o que se fazer. “Ainda existe muito preconceito e isso precisa mudar. Para tanto, necessitamos criar esta consciência em todos os setores da sociedade”, disse. “Hoje já temos exemplos concretos de que é possível transformar o desafio de absorver essa mão de obra em uma grande oportunidade. As empresas que não enxergarem isso para os próximos anos, certamente perderão espaço”, concluiu o gerente.

Leia também

Aprender a perdoar é o melhor caminho para encontrar a felicidade

Fabrício Carpinejar dá lições de convívio com os pais na maturidade

Compartilhe com seus amigos