A máxima de que “mãe é tudo igual” faz muito mais sentido do que se imagina. Mesmo com idades, culturas e personalidades diferentes, elas têm muito em comum. Basta lembrar das frases que elas disparam quando estão bravas, preocupadas ou felizes. Quem nunca ouviu um “engole esse choro” ou “você tem que comer”? O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon conversou com filhos de mães com mais de 50 anos de idade para saber quais são os principais bordões usados por elas. Confira se você já ouviu – ou falou – algo semelhante.
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Esses seus amigos aí, não sei não...
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Talvez seja a frase que Pedro Botelho, 20 anos, mais ouça de Lúcia Botelho, 57, quando faz alguma coisa que desagrada à mãe. “Toda vez que faço uma tatuagem nova com algum amigo é a mesma história – e eu acho muito engraçado”, revela ele.
Você tem que comer!
Difícil encontrar uma criança que não tenha feito frescura para comer legumes e verduras, não é? No caso de Fabíola Bisetto, 47 anos, a ordem da mãe Maria Antonieta Torres, 70, não adiantava muito. “Todo dia na hora do almoço ela falava isso, mas eu chorava e fazia drama.”
Você não é todo mundo
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Não importava se o pedido era para sair com amigos depois da aula ou ganhar de presente o tênis da moda: Theo Almeida, 43 anos, já estava acostumado a ouvir a mesma resposta de sua mãe, Maria Nogueira, 66. “Na época era irritante, mas depois entendi que essas negações fazem parte.”
Não quero ouvir um piu!
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A ordem dada por Diva Ferrari, 81 anos, era quase sempre seguida por uma resposta: “piu”, dada pela caçula, Cláudia Ferrari, 49. Difícil mesmo deve ter sido para a mãe segurar o riso com o atrevimento da filha.
Engole esse choro
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Fato: Jussara Ligório, 54 anos, fazia manha para ganhar a atenção da mãe, Annecy Ligório, 85. Conseguia, mas tinha de lidar com a resposta – uma repreensão que embute uma ameaça velada – e com a vontade de chorar que vinha na sequência.
Vou contar até 3...
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Mas é claro que só no último segundo o caçula José Vieira, 21 anos, obedecia ao pedido de sua mãe, Nuria Pardillos, 55. “O mais engraçado era que ela notava minha petulância, mas contava 2,5 e 2,75 só para me dar mais chances de obedecer”, diz ele.
Mentirinha santa Deus perdoa
Esta era a explicação que Denise Grillo, 59 anos, dava para sua filha Fernanda Grillo, 23, quando a jovem contava alguma mentirinha boba para se livrar de certas situações. A vez mais memorável foi quando tinha 14 anos e ouviu a mãe ao telefone dando a desculpa de que não iria ao compromisso porque a filha estava com dor de barriga. “Eu disse: ‘Manhê, que vergonha!’” Ela desligou o celular e respondeu: “Mentirinha santa, né filha? Até Deus perdoa”.
Se eu for aí e achar…
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E não é que ela achava? E o impressionante é que quando a mãe, Noemis Dutra, 68 anos, disparava essa frase, o alvo das buscas “sempre estava bem na minha cara!”, lembra, aos risos, Elenice Dutra, 34.
Vou colocar pimenta na sua boca!
A variação da clássica “Vou lavar sua boca com sabão” era recorrente no dia a dia de Ricardo Neves, 24 anos, que insistia em falar palavrão na frente da mãe, Flávia Mahtuk, 54. “E o pior é que ela colocou mesmo e não adiantou merda nenhuma.”
Bota um casaco!
Nem um lindo dia ensolarado e quente impedia Divonete Cabral, 55 anos, de recomendar que seu filho Matheus Cabral, 21, colocasse uma blusa de frio para sair de casa. “Toda vez que ela falava isso e eu não colocava, a temperatura caia como se fosse mágica.”
