O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, em parceria com o Aegon Center for Longevity and Retirement e o Transamerica Center for Retirement Studies, acabam de lançar no Brasil a 7ª Pesquisa Aegon de Preparo para a Aposentadoria, com o tema O Novo Pacto Social: um modelo para a aposentadoria no século 21.

O estudo, realizado todos os anos, tem o objetivo de examinar as inseguranças da aposentadoria num momento da história em que as Megatendências estão mudando a forma como as pessoas vivem, trabalham, envelhecem e se aposentam.


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Apesar de estar em terceiro lugar entre os 15 países participantes, posição alcançada devido a fatores como compreensão financeira e consciência sobre o ato de poupar, a pesquisa sobre aposentadoria aponta para a necessidade de mais ações concretas de planejamento. Segundo o estudo, 52% dos brasileiros acreditam que as gerações futuras terão situação financeira pior do que os atuais aposentados no país. O risco de perder benefícios oferecidos pela seguridade social foi o principal fator elencado pelos entrevistados como motivo que pode atrapalhar os planos para a aposentadoria. Com 54%, a média dos brasileiros supera a global dos 15 países pesquisados, que ficou em 38%.

A pesquisa sobre aposentadoria também explora a necessidade global de reformulação de um novo Pacto Social, fundamentado na sustentabilidade, na resiliência e na adaptabilidade para o futuro. Em todo o mundo, o aumento da longevidade e o envelhecimento da população fazem parte de um conjunto de fatores que estão colocando uma forte e crescente pressão financeira nas redes de proteção social. Adicionalmente, a tecnologia está mudando a forma como as pessoas vivem e trabalham.

Mercado de trabalho

Os empregos estão cada vez mais flexíveis e já não significam uma ocupação para toda a vida. Essas e outras mudanças vêm impactando o conceito de aposentadoria, fato ainda não incorporado por todos os trabalhadores nos dias de hoje.

“Os brasileiros esperam que 48% de sua renda na aposentadoria seja proveniente das receitas pagas pelo governo através da seguridade social, e que apenas 29% da renda venha de planos realizados pelo próprio indivíduo”

“Os brasileiros esperam que 48% de sua renda na aposentadoria seja proveniente das receitas pagas pelo governo através da seguridade social, e que apenas 29% da renda venha de planos realizados pelo próprio indivíduo”, explica Leandro Palmeira, diretor de pesquisa do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, responsável pela pesquisa sobre aposentadoria no país.

O percentual de renda necessário para se viver durante a aposentadoria apontado pelos entrevistados foi de 75% da renda atual. A média é a terceira mais alta entre os 15 países pesquisados e superior à global, que ficou em 68%. No entanto, apenas 21% dos brasileiros têm um planejamento formal para a composição de renda na aposentadoria.

Mas mesmo sem poupar adequadamente, os brasileiros esperam se aposentar aos 60 anos de idade e viver por mais 20 anos, uma previsão bastante otimista frente a países como França, Inglaterra e Holanda, que têm médias acima de 65 anos de idade.

Clique aqui  para baixar a 7ª Pesquisa Aegon de Preparo para a Aposentadoria.

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