Cansado de viver e alegando uma considerável piora em sua qualidade de vida, o cientista australiano David Goodall, de 104 anos de idade, decidiu terminar de uma vez por todas com seu sofrimento. Mas como a morte não chegou por meios naturais, já que Goodall não sofre de nenhuma doença terminal grave, o cientista optou por cometer o suicídio assistido, também conhecido como eutanásia.

A prática ainda é considerada ilegal na maioria dos países do mundo, inclusive na Austrália. Por isso, Goodall decidiu viajar à Suíça e pedir ajuda à organização de assistência à eutanásia da Basileia.


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A associação Exit International, que apoia casos de pessoas que optam pela eutanásia, considera “injusto que um dos cidadãos mais idosos e proeminentes da Austrália seja forçado a viajar para o outro lado do mundo para morrer com dignidade”. Em prol da causa do professor, a associação realizou uma campanha para arrecadar doações e realizar um upgrade nas passagens de David Goodall e da pessoa que o ajuda em seu propósito. A intenção era substituir suas passagens por tickets de primeira classe. Ao todo, foram arrecadados 12.800 dólares americanos.

Goodall embarcou na noite de ontem, quarta-feira (2), da costa oeste da Austrália direto para a França, onde passará alguns dias com familiares em Bordeaux, antes de seguir para a Suíça. A eutanásia do professor está marcada para acontecer no dia 10 de maio.

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