Sabe aquelas fotos antigas de família que estão guardadas em caixas ou nos diversos álbuns de fotografia espalhados pelas gavetas da casa? E os inúmeros slides que durante uma década foram a sensação das reuniões de família, quando todos se reuniam com a luz apagada para projetá-los na parede branca da sala de estar? Tanta memória familiar e registros de momentos felizes, viagens, encontros e aniversários não podem se perder com a ação o tempo, das traças e dos fungos.

Mas a tarefa de cuidar de todo esse material não é tão simples quanto se imagina, pois exige tempo, dedicação e muita pesquisa para datar cada uma das imagens, identificando ocasiões e locais. E que tal separar o fim de semana para essa incrível viagem ao passado?

Então se ligue nessas 6 dicas que preparamos para facilitar o seu trabalho na conservação de sua memória familiar:

  1. Dos meios a que nos referimos, fitas VHS são os que exigem os maiores cuidados para conservação. Diariamente, a película vai se deteriorando com uma velocidade bem maior que os demais suportes, causando ruídos e a perda do colorido vibrante nas imagens. O problema pode ser solucionado facilmente com a contratação de um serviço de digitalização das imagens, convertendo o arquivo da fita VHS em um DVD. Os preços variam entre R$ 20 e R$ 50 para até 120 minutos de gravação, mas podem chegar a R$ 100 dependendo da quantidade de fungos na película.
  2. Se você tem um álbum de fotografias antigo em más condições de conservação e está pensando em remover as fotos para distribuí-las em porta-retratos pela casa, nossa dica é: não faça isso! As fotos geralmente são dispostas nos álbuns seguindo uma ordem cronológica. Ao removê-las, as fotos perdem o contexto. Uma solução é substituir por um álbum mais novo, mantendo a sequência exata das fotos.
  3. Faça backup de suas imagens em pelo menos dois serviços online, ou “nas nuvens”, como se costuma dizer nos dias de hoje. Os mais conhecidos são o Dropbox e o Google Drive. Documentos como registros de igreja, hospital ou mesmo cartas antigas também podem ser compartilhados em serviços como Family Search, My Heritage ou Ancestry. Com o auxílio de um scanner, digitalize os documentos que deseja armazenar. Você não precisa de um scanner sofisticado para isso: o Google PhotoScan é um aplicativo gratuito que funciona em seu smartphone.
  4. Recrute parentes mais jovens para entrevistar os mais velhos sobre casos e histórias de família. As entrevistas podem ser registradas com gravadores ou filmadoras. Isso ajudará a resgatar histórias já esquecidas e a compartilhar informações entre todos, mantendo viva a memória da família.
  5. Evite guardar fotos impressas (reveladas) e documentos em contato com o chão, mesmo que acondicionados em caixas ou malas. Em caso de inundações, o material poderá ser seriamente danificado. Evite também porões, sótãos e salas que compartilhem uma parede externa, onde as flutuações de temperatura ou umidade podem causar danos.
  6. Fotografe objetos antigos e/ou de valor emocional e guarde as fotos no seu computador com informações sobre o objeto em questão. Isso servirá para as gerações futuras, que poderão se deliciar com as interessantes histórias de um vaso de plantas, de um quadro, do jogo de pratos que foi presente de alguém, do disco que era tocado naquelas ocasiões especiais...

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